terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Acho que Não sou uma Boa Mãe.


Acho que Não sou uma Boa Mãe


“Pois Deus não nos deu um Espírito que produz temor e covardia, mas sim que nos dá poder, amor e autocontrole.” (2 Tm 1.7 - NVT)

Grande parte de nossa tarefa como mães reside em vencer
o medo. Esse companheiro indesejado começa a nos rondar na gravidez, gerando dúvidas e temores desde a gestação, passando pela saúde do bebê (será que ele vai ser perfeito?), pelo parto, pela amamentação, avançando até o futuro, a profissão que vai escolher, a pessoa com quem irá se casar... (Vou parar por aqui porque já estou ficando ansiosa!).

Por causa do medo de que algo dê errado, sentimos culpa, uma presença quase palpável e constante, e a sensação inquietante de estar aquém de nosso papel de mãe, de estar sempre achando que poderíamos fazer melhor, nos dedicar mais, passar mais tempo juntos, fazer mais bolos de cenoura com cobertura de chocolate, levar ao cinema, conversar até de madrugada sobre a faculdade ou a namorada, ajudar nas tarefas de matemática, enfim, ser a mãe maravilhosa que imaginamos.

Na maternidade, precisamos aprender o quanto antes que somos imperfeitas e vamos errar. Vamos falhar com nossos filhos. Não seremos sempre o modelo de piedade de que eles precisam. Vamos nos descontrolar e gritar com eles em alguns dias. Vamos servir comida pronta de supermercado ou apelar para o iFood, em vez de preparar uma jantinha caseira, porque estamos exaustas. Mas tudo bem, lembre-se de que até Deus conhece nossa estrutura e sabe que somos pó. Seria bom nós reconhecermos isso também.

Para expulsar esses sentimentos indesejados para bem longe, podemos começar reconhecendo nossa fragilidade e assumindo nossos erros, mostrando nossa vulnerabilidade inclusive aos nossos filhos. Mesmo pequenos, devemos pedir perdão a eles quando errarmos. Essa atitude de humildade ensina mais do que mil sermões e histórias bíblicas. Precisamos ainda aprender que não controlamos nada e dependemos totalmente do Senhor para que nos ajude, renove nossas forças e nos capacite a sermos boas mães. Depois, podemos e devemos lutar contra o medo e buscar o poder do Espírito Santo, seu amor e equilíbrio. Se fizer isso por amor a seu filho, posso lhe garantir que você é uma boa mãe.
 


 

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