sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Por que tantas mulheres estão exaustas e infelizes?


 Por que tantas mulheres estão
exaustas e infelizes?

Escrito por Noemi Altoé Silva


    Você faz parte do grupo de mulheres que trabalha fora, chega em casa exausta e ainda tem muito trabalho pela frente, sem saber de onde vai tirar energia para dar conta da semana? Sente que está sempre aquém, com tarefas por fazer e, de quebra, sente aquela culpa por não conseguir acompanhar o que os filhos estão aprendendo na escola, nem passar mais tempo com eles e com o marido? 
    Ou você está no outro grupo, que se sente infeliz porque tem filhos pequenos e, no momento, precisa cuidar deles e não consegue trabalhar fora? Essa frustração aumenta dia após dia, especialmente porque seu marido parece não ajudar muito com as tarefas domésticas. E começa a se perguntar se terá que “desperdiçar” esses anos da sua vida, cuidando do marido, dos filhos e da casa, enquanto outras mulheres estão se destacando aí fora, ganhando muito dinheiro e se realizando em suas carreiras.

    Não importa em qual grupo você se enquadre, a sensação onipresente é de exaustão e infelicidade. Essa situação pode estar gerando desconforto, tristeza e desânimo em muitas mulheres. Os sentimentos de culpa e frustração variam, mas acometem ambos os grupos, seja o das que trabalham fora, seja o das que trabalham só em casa. Infelizmente, isso se deve ao bombardeio (arriscaria dizer doutrinação), feito nas últimas décadas, das ideias feministas na geração de meninas que cresceram,  se casaram e se tornaram jovens mães.
    É inadmissível, porém, que mulheres cristãs caiam nessa armadilha. Precisamos ser lembradas que uma ideologia humana e temporal não tem autoridade para apresentar-se como a referência do que seja o ideal para a mulher. Se nós, de fato, somos cristãs, a Bíblia deve ser o nosso norte, a nossa bússola, o nosso manual para viver nosso papel como mulheres, não importa a época em que estejamos vivendo, visto que os valores divinos são eternos e atemporais e, portanto, se aplicam à vida humana em qualquer época e contexto.

    O papel de esposa, mãe e dona de casa é o mais importante que a mulher pode ter. Mas a ideologia feminista levou a mulher acreditar que esse papel é menor, inferior, negativo até. A mentira de que cuidar do marido, dos filhos e da casa é estar escravizada tem sido repetida tantas vezes que se tornou verdade para muitas mulheres. Ora, cuidar de seres humanos é o trabalho mais importante que existe na face da terra, especialmente nos anos iniciais da vida, quando acontece o processo de formação da personalidade.
    A mulher que cuida de seus filhos tem o privilégio de cuidar da vida preciosa de seres humanos por alguns poucos anos, que a propósito passam rapidamente (embora  tenha a impressão que durarão para sempre, especialmente quando tem que levantar de madrugada para acudir o bebê que chora). Esse cuidado mais intensivo e desgastante na primeira infância é temporário, tem prazo para acabar, afinal as crianças crescem e se tornam autônomas (espera-se).

    Na verdade, deveríamos encarar o cuidado do marido, dos filhos, do lar como a ‘profissão mais sofisticada’ do planeta, pois trata-se de um investimento eterno em vidas. Tal atitude nos fará descobrir o prazer nas pequenas tarefas: trocar a roupa de cama, preparar uma comidinha gostosa, passar no supermercado, etc. Essa missão da mulher é uma tarefa única, dada a você por Deus e ninguém mais tem essa prerrogativa. Se você também trabalha fora de casa, apesar do cansaço ao voltar do trabalho, cuide de seu marido, filhos e casa com prazer e dedicação, sem reclamar e fazer exigências.
    Você pode pedir ajuda ao marido e envolver os filhos em tarefas adequadas para a idade deles, mas essa função é primordialmente sua. Pare de acreditar nessa mentira que estão repetindo “ad nauseam” para tornar você infeliz. Descubra a verdadeira alegria de cumprir o papel que Deus idealizou para você e desempenhe com alegria e gratidão seu papel como mulher cristã.


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