Por que tantas mulheres estão
exaustas e infelizes?
Escrito por Noemi Altoé Silva
Você faz parte do grupo de
mulheres que trabalha fora, chega em casa exausta e ainda tem muito trabalho
pela frente, sem saber de onde vai tirar energia para dar conta da semana?
Sente que está sempre aquém, com tarefas por fazer e, de quebra, sente aquela
culpa por não conseguir acompanhar o que os filhos estão aprendendo na escola,
nem passar mais tempo com eles e com o marido?
Ou você está no outro grupo, que
se sente infeliz porque tem filhos pequenos e, no momento, precisa cuidar deles
e não consegue trabalhar fora? Essa frustração aumenta dia após dia,
especialmente porque seu marido parece não ajudar muito com as tarefas
domésticas. E começa a se perguntar se terá que “desperdiçar” esses anos da sua
vida, cuidando do marido, dos filhos e da casa, enquanto outras mulheres estão
se destacando aí fora, ganhando muito dinheiro e se realizando em suas
carreiras.
Não importa em qual grupo você se
enquadre, a sensação onipresente é de exaustão e infelicidade. Essa situação
pode estar gerando desconforto, tristeza e desânimo em muitas mulheres. Os
sentimentos de culpa e frustração variam, mas acometem ambos os grupos, seja o
das que trabalham fora, seja o das que trabalham só em casa. Infelizmente, isso
se deve ao bombardeio (arriscaria dizer doutrinação), feito nas últimas
décadas, das ideias feministas na geração de meninas que cresceram, se casaram e se tornaram jovens mães.
É
inadmissível, porém, que mulheres cristãs caiam nessa armadilha. Precisamos ser
lembradas que uma ideologia humana e temporal não tem autoridade para
apresentar-se como a referência do que seja o ideal para a mulher. Se nós, de
fato, somos cristãs, a Bíblia deve ser o nosso norte, a nossa bússola, o nosso
manual para viver nosso papel como mulheres, não importa a época em que
estejamos vivendo, visto que os valores divinos são eternos e atemporais e,
portanto, se aplicam à vida humana em qualquer época e contexto.
O papel de esposa, mãe e dona de
casa é o mais importante que a mulher pode ter. Mas a ideologia feminista levou
a mulher acreditar que esse papel é menor, inferior, negativo até. A mentira de
que cuidar do marido, dos filhos e da casa é estar escravizada tem sido
repetida tantas vezes que se tornou verdade para muitas mulheres. Ora, cuidar
de seres humanos é o trabalho mais importante que existe na face da terra,
especialmente nos anos iniciais da vida, quando acontece o processo de formação
da personalidade.
A mulher que cuida de seus filhos tem o privilégio de cuidar
da vida preciosa de seres humanos por alguns poucos anos, que a propósito
passam rapidamente (embora tenha a
impressão que durarão para sempre, especialmente quando tem que levantar de
madrugada para acudir o bebê que chora). Esse cuidado mais intensivo e
desgastante na primeira infância é temporário, tem prazo para acabar, afinal as
crianças crescem e se tornam autônomas (espera-se).
Na verdade, deveríamos encarar o
cuidado do marido, dos filhos, do lar como a ‘profissão mais sofisticada’ do
planeta, pois trata-se de um investimento eterno em vidas. Tal atitude nos fará
descobrir o prazer nas pequenas tarefas: trocar a roupa de cama, preparar uma
comidinha gostosa, passar no supermercado, etc. Essa missão da mulher é uma
tarefa única, dada a você por Deus e ninguém mais tem essa prerrogativa. Se
você também trabalha fora de casa, apesar do cansaço ao voltar do trabalho,
cuide de seu marido, filhos e casa com prazer e dedicação, sem reclamar e fazer
exigências.
Você pode pedir ajuda ao marido e envolver os filhos em tarefas
adequadas para a idade deles, mas essa função é primordialmente sua. Pare de
acreditar nessa mentira que estão repetindo “ad nauseam” para tornar você
infeliz. Descubra a verdadeira alegria de cumprir o papel que Deus idealizou
para você e desempenhe com alegria e gratidão seu papel como mulher cristã.
Acesse Livraria Cristã Emmerick.
Nenhum comentário:
Postar um comentário