Fábrica de Memórias
Escrito por Noemi Altoé
Silva
Até hoje quando sinto cheiro de massinha de modelar e giz de
cera, consigo visualizar num cantinho empoeirado da minha mente, a sala de
pré-primário do grupo escolar onde estudei. Todos nós temos inúmeras memórias,
sejam elas olfativas, visuais ou de outro tipo. Com essas memórias, construímos
nosso olhar para o mundo. Aqui em casa, costumamos fazer algumas coisas,
tentamos criar tradições, especificamente pensando em gerar memórias positivas
e felizes para os nossos filhos. Uma das tradições é decorar a casa no Natal e
assistir a algum filme (“Um Conto de Natal”, de Charles Dickens, em suas várias
versões para o cinema, já se tornou um clássico, mas a gente também curte “The
Grinch”...).
Peru de Natal, orações antes das refeições, conversas após o
almoço, noite especial de lanche, rir muito das trapalhadas uns dos outros,
cookies de aveia com chocolate, livros, gibis e bíblias disponíveis para ler em
todos os cômodos da casa (principalmente no banheiro), bolinho de chuva,
inventar novas palavras. Estas são algumas das práticas de nossa família e das
memórias que estamos construindo juntos (acabei de perceber que comida é uma
parte importante de nossa vida!). É claro que também temos memórias tristes e
aquelas que gostaríamos de deletar, mas seres humanos são assim, imperfeitos e
em transformação.
Cada família tem um perfil e constrói memórias diferentes.
Algumas famílias são sempre muito disciplinadas e rígidas, outras são muito
divertidas e até encenam contos de fadas com os filhos pequenos. Não é preciso
copiar os outros para gerar essas lembranças que marcarão para sempre nossos
filhos. Basta ter ouvidos atentos, olhos abertos e mãos que servem. Tudo isso
junto com bom humor e a graça do Senhor produzirá lembranças afetivas saudáveis
para nós e para as pessoas que mais amamos.
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