segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Agradecendo pela bagunça?

 

Agradecendo pela bagunça!?

Escrito por Noemi Altoé Silva

 Entre a neurose de manter uma casa impecável e o desleixo total com o ambiente em que a família passa grande parte do tempo, existe um meio termo saudável e equilibrado: uma casa limpa e organizada e, ao mesmo tempo, aconchegante e acolhedora.
 Esse pode parecer um alvo inatingível para a mulher de hoje, uma tarefa intransponível, uma missão quase impossível. Além da rotina acelerada e múltiplas coisas para fazer e resolver no dia, a maioria das mulheres perdeu a alegria ou o prazer em fazer trabalhos domésticos, ou seja, em cuidar da casa.

 Muitas até cuidam dos serviços da casa, mas sempre reclamando e resmungando. Em tom de crítica e exigências, passam pelo marido e pelos filhos dando indiretas, em vez de conversar e chegar a um acordo sobre tarefas claras e adequadas para cada um fazer. Essa atitude gera mal-estar, desconforto e irritação em todos, transformando a casa numa zona de guerra. Além disso, a mulher fica sobrecarregada, o marido se enche com tanta reclamação e os filhos não aprendem a colaborar.

 É possível promover no lar um ambiente saudável e arrumado, harmonioso e tranquilo, se mudarmos a nossa percepção sobre o cuidado com a casa. Banheiro sujo, roupas para lavar e passar, sapato na entrada da casa, material escolar na mesa da copa, louça na pia, tudo isso significa trabalho pesado, mas também significa que você tem uma família.
 Isso é privilégio e bênção de Deus na nossa vida. Claro que uma rotina tem que ser criada para que tudo funcione bem, mas a atitude para atingir esse objetivo não é a reclamação ou a exigência, mas sim a gratidão. Uma casa só fica limpa o tempo todo se não houver pessoas nela. É o que aprendemos com a sabedoria milenar do livro de Provérbios:

  Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheitas.” (Pv 14.4 – ARA).

 A presença do marido e dos filhos tumultua, gera sujeira, bagunça, cheirinho de cachorro molhado (principalmente quando temos meninos), mas eles são a alegria de nossa vida. Por isso, em vez de continuar esperando que as coisas mudem enquanto faz tudo sempre do mesmo jeito, transforme seu olhar. Seja grata, pare de reclamar e trabalhe com diligência.
 Olhe à sua volta e diga a Deus: “Obrigada pela bagunça e por tanto trabalho, Senhor!”. A sujeira e a desordem continuarão ali, mas com certeza um coração leve e grato tornará seu trabalho mais agradável e menos frustrante.



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